Em uma música bastante conhecida do grupo Titãs com nome É PRECISO SABER VIVER, vamos trazer para ambiência da gestão ? Em muitos trabalhos percebo que uma consultoria não pode se limitar a organização de um planejamento e processos internos. PRECISAMOS SABER DELEGAR!
Se tornar empresário de qualquer negócio, tamanho ou nicho é primordial entender comportamento humano e liderança.
No dicionário, essa palavra importante do nosso mundo organizacional, DELEGAR significa, “Verbo transitivo direto, é a realização de uma transmissão, concessão de poderes, conferir a (alguém) poder e representatividade para exercer atividade específica e inerente ao seu cargo e funções”.
Vamos avaliar alguns aspectos que se faz necessário para aprender técnicas para realização desta ação estratégica para o crescimento de sua empresa.
DESCENTRALIZAÇÃO
Em quase todos os exemplos de grandes empresas, um dia foram pequenas e passaram por todos os processos de evolução organizacional. Observamos neste período inicial de atividades um erro bastante comum entre os empreendedores de “primeira viagem” ou aqueles sem nenhuma experiência de gestão em sua área de formação. Refiro-me a quanto mais cresce sua empresa, aumenta a dificuldade de descentralizar suas atividades. Existe neste contexto de insegurança um receio de que outras pessoas não possam realizar da mesma forma com que você executa certas funções. Esse sentimento é um dos principais fatores que segura e amarra o seu crescimento. Uma organização bem-sucedida precisa funcionar com ou sem o dono por perto. Se não realizar esse desapego, irá se tornar escravo do seu negócio e estará fadado ao fracasso sem nenhuma possibilidade de crescimento.
Este processo de “desmame” requer maturidade e muita estratégia para fazer com que você possa formar uma equipe honesta, capacitada e engajada.
PROCESSO SELETIVO
Se você considera que já superou essa primeira barreira do seu crescimento, vamos evoluir para outros patamares de sua gestão. Sua empresa agora já não possui apenas o proprietário, e está iniciando sua expansão através da realização de contratações para exercício de atividades estratégicas. É nessa fase que o empresário pode estar cometendo outro grave erro em referência ao seu processo seletivo. Infelizmente para muitos possuem a mentalidade de contratar profissionais sem experiência, para que possa contratar em um patamar salarial “confortável” ao seu bolso, com a ilusão de que poderá formar esse profissional do zero. Vamos avaliar esse equívoco ?
Em primeiro lugar não estou me referindo a contratação de estagiários, que na sua essência trata-se de um processo de troca de conhecimentos e uma boa fonte de banco para futuras contratações ( dentro de casa ). Muitos empresários optam por contratar profissionais com poucas qualificações achando que é bom negócio, será ? Tenho certeza de que não é! Precisamos contratar pessoas com alta qualidade e que tragam uma bagagem de ponta para implantar uma nova cultura na sua empresa. Vamos buscar profissionais que nos ensinem e não que venham apenas para aprender.
RELACIONAMENTO
O terceiro ponto é saber lidar com seus colaboradores. Para exercer a sua função de CEO e/ou líder do seu negócio é preciso basicamente de algumas qualificações técnicas / comportamentais:
1 – Conhecimento
Para delegar uma função a alguém é preciso conhecer na prática como se faz. Esse detalhe lhe apresentará ser uma AUTORIDADE TÉCNICA e não apenas hierárquica sobre suas ordens e planejamento.
2 – Cultura participativa
Quando você contrata pessoas capacitadas, saiba usufruir desse benefício. Avalie suas competências e dê oportunidades de voz para que possamos trabalhar estrategicamente opiniões diferentes, e que traga uma solução simples e direcionada a bons resultados.
3 – Saiba diferença entre opiniões contrarias e insubordinação
Alguns empresários com pouca experiência em gestão as vezes se deparam com uma situação bastante desagradável, vamos ao exemplo. O dono solicita ao funcionário para executar uma atividade. Este por sua vez responde: “ Isso não dá certo, não vou fazer !” Essa situação do funcionário não fazer é um ato de insubordinação. Em uma outra situação em que esse mesmo colaborador diz que não dá certo, explica e coloca uma nova forma de realização, é um comportamento saudável e que devemos valorizar.
Precisamos saber como se comportar com esse tipo de insubordinação. Em primeiro lugar, CONVERSE. Se posicione de que este comportamento não é saudável, e que a sua continuidade não será permitida. Caso essa advertência verbal não seja suficiente, inicie com as advertências por escrito. Em último caso, demissão, ninguém é insubstituível. Cuidado que com esse exemplo negativo comportamental, pois irá contaminar toda a sua equipe e destruir a sua autoridade.
Você se identificou com alguns pontos abordados nesse artigo ? Deixe seus comentários, a sua opinião é muito importante para nossa empresa.
Autor: José da Silva Girão Júnior
Empresa: Girão consultoria
Contato: (85) 9 9190 1801
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