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“Quiet Quitting” ou demissão silenciosa

Atualizado: 6 de dez. de 2022

Você conhece o tema ? Para muitos erroneamente entendem ser uma ação do trabalhador em fazer “corpo mole” para que que seja forçada a sua demissão. O seu conceito é visto como uma tendência comportamental. Podemos dizer que o profissional tomou a decisão de limitar suas tarefas às estritamente necessárias dentro da descrição de seu trabalho, evitando longas jornadas e sobrecarga. Aqui está claro a busca de equilíbrio entre a sua vida profissional e pessoal. Este fenômeno possui origem em duas variáveis: Pandemia e comportamentos de novas gerações. Foi durante a pandemia da Covid-19, que o mundo experimentou uma certa desaceleração por parte de todos nós. A necessidade de isolamento social fez com que as pessoas iniciassem uma nova fase de suas vidas. O “fique em casa” na orientação científica, demostrou responsabilidades e cuidados com a preservação da vida humana. Na ambiência financeira, infelizmente para alguns, significou a extinção de suas rendas e muita dificuldade financeira.

Para nossas empresas ocorreram fatos bem semelhantes! Algumas passaram por uma fase de excelentes resultados, pois seus produtos e serviços estavam conectados com as necessidades e demandas da covid-19. Para outras, a falência foi inevitável. Podemos considerar um momento de readequação e inovação com causas diretas da imersão tecnológica e mudanças comportamentais humanas. O Home-office ganhou força neste contexto ! As vendas online, mais ainda !

Em referência às novas gerações, iremos enfatizar a Z e a Y ( Millennials). Estas por sinal, vem demostrando em suas atitudes a valorização do SER em detrimento do TER. O propósito ganha força e o dinheiro é apenas um fator que não está entre as suas prioridades. O bem-estar e a sua saúde mental vem em primeiro lugar. Estes profissionais não são muito adeptos a estruturas pré-determinadas e horários fixos. A sua permanência em uma empresa não está ligada diretamente ao seu salário financeiro, mas sim no que chamamos de salário EMOCIONAL. Seja por causas geradas pela pandemia ou por características das novas gerações, a verdade é que nossa percepção de gestão humana também terá que se readaptar. O que fazer para que os impactos do “Quiet Quitting” NÃO interfiram negativamente na produtividade do seu negócio ? O primeiro passo é preparar a sua cultura organizacional para administrar todas as expectativas e percepções desses novos profissionais. O segredo é fazer com que nenhum de seus trabalhadores se sintam desconfortáveis e esgotados no ambiente laboral. A prática de impactos negativos desse fenômeno somente atingirá a sua empresa, caso o ambiente interno o provoque para que isso venha a ocorrer.

Este processo não é fácil ! Segundo pesquisas realizadas pelo PULSES e Virttude Corporate, 87% dos trabalhadores se sentem mais produtivos com novos modelos de home office, enquanto apenas 12% dos líderes acreditam nessa afirmação! Está aí o grande desafio para buscarmos reduzir essa discrepância de percepções. Infelizmente a maioria de nossas empresas não possuem uma visão e maturidade para entender esse novo comportamento. Nestes casos, o “Quiet Quitting” irá causar o que chamamos de “Quiet Fire” ou seja, a demissão silenciosa. É o líder perceber que não se trata de uma tendência comportamental, mas sim uma falta de engajamento, e desta forma irá provocar situações incomodas para o trabalhador, forçando-o a pedir demissão. Apenas como um alerta, esse tipo de prática poderá ser caracterizada como ASSÉDIO MORAL e custar muito caro para a empresa.

O que podemos fazer para que possamos nos readaptar a esta nova etapa de comportamento laboral ?


Precisamos investir em treinamentos e buscar mudanças de readequação da nossa cultura organizacional junto a este novo cenário corporativo. Em alguns casos cientificamente comprovados! Refiro-me a pesquisas em outros países onde a redução da carga horária e pressão junto aos seus trabalhadores, geravam uma maior PRODUTIVIDADE. Trabalhar seis horas por dia pode ser totalmente descartado na maioria de nossas empresas, mas isso já faz parte da rotina de funcionários de uma organização localizada em Rio das Pedras ( SP). Em um programa voltado para o bem-estar dos colaboradores, a companhia reduziu a jornada de todos, sem reduzir os salários, e, como consequência, percebeu aumento de 25% na produtividade após a mudança.


Sugiro realizar um diagnóstico de gerações em nossas empresas, e assim buscar readequar as suas necessidades e propósitos.


Reforçamos que é ESSENCIAL nesse processo monitorar resultados, pois essa redução e melhoria de condições terão que vir acompanhados de uma MELHORIA DE PERFOMANCE, que justifique a readequação a este novo modelo de gestão de pessoas.




Caso o assunto deste artigo seja do seu interesse, entre em contato com a nossa equipe e solicite uma sondagem sem compromisso de como podemos implementar esse processo de readequação na sua empresa.



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