Iremos viajar sobre a evolução de processos avaliativos conhecidos pelas seguintes letrinhas do alfabeto: Q.I – Quociente de Inteligência, Q.E – Quociente Emocional – Q.A – Quociente de Adaptabilidade.
Q.I. < Quociente Intelectual >
É uma medida padronizada da capacidade cognitiva de um indivíduo realizados por volta de 1905. Alfred Binet e Theodore Simon foram os estudiosos responsáveis por criar a Escala de Binet-Simon.
O nível de QI de uma pessoa é identificada através de testes que contém perguntas de naturezas diversas podendo citar nas áreas da matemática, lógica.
A evolução do processo de QI ocorreu com estudos propostos por Davis Wechester, elaborando todos os níveis de classificação:
QI acima de 130 – Super dotação
120 — 129: inteligência superior;
110 — 119: inteligência acima da média;
90 — 109: inteligência média;
80 — 89: embotamento ligeiro;
66 — 79: limítrofe;
51 — 65: debilidade ligeira;
36 — 50: debilidade moderada;
20 — 35: debilidade severa;
QI abaixo de 20: debilidade profunda.
Q.E. < Quociente Emocional >
É a capacidade de gerenciamento de suas emoções. Poderíamos dizer ser uma das fontes de energia para desenvolvimento de nossa resiliência e nesta ambiência não podemos deixar de citar o autor Daniel Golleman considerado o pai da Inteligência Emocional.
Podemos enfatizar as 4 áreas na ambiência emocional:
Autoconsciência – Entender como as emoções afetam suas atitudes
Autogerenciamento – Controle dos impulsos
Consciência Social – Empatia – Entender o outro
Gestão de relacionamento – Capacidade de desenvolver relações
Q.A. < Quociente de adaptabilidade >
Neste momento de pandemia estamos evidenciando outro tipo de habilidade, o Q.A – Quociente de adaptabilidade. Este requisito está sendo valorizado até mais do que suas habilidades técnicas e formações acadêmicas.
O quociente de adaptabilidade foi identificado como o “futuro do trabalho” por Natalie Fratto (2018). Possuímos 3 maneiras para medir a nossa capacidade de adaptabilidade:
A primeira delas é realizando perguntas envolvendo o “e se”. Provocas inúmeras perspectivas de cenários e buscar soluções.
A segunda forma é o que denominamos de sinal de desaprendizagem. Aqui iremos mensurar a capacidade de Disrupção, ou seja, de dar espaço a novos conhecimentos através do descarte de modelos obsoletos.
E a terceira é a busca pela investigação e exploração. Neste habilidade buscamos ao invés de usar modelos até seu ultimo suspiro, damos ênfase e abrir nossas mentes e caminhos explorando novas possibilidades.
A capacidade de adaptação nos acompanha deste os primórdios da era da pedra, caso contrário não estaríamos no século XXI. O que estamos enfatizando é a elaboração de uma métrica formal da capacidade humana de identificar mudanças e novos desafios e principalmente renovar conceitos, se inovar.
7 tipos de inteligência
Dento da ambiência de inteligência humana podemos ainda classificar em 7 tipos:
Inteligência Linguística – Habilidade de escrita e oratória.
Inteligência Lógica – Capacidade para analisar números, senso analítico.
Inteligência Motora – Ampla consciência corporal. Atletas alto rendimento
Inteligência espacial – Senso de criatividade e imaginação.
Inteligência musical – Capacidade auditiva e sensibilidade para notas e harmonias.
Inteligência Intrapessoal – Habilidades ligadas ao domínio das emoções e comportamentos humanos.
Inteligência Interpessoal – Capacidade de reunir, influenciar e estabelecer relações de confiança.
Precisamos entender que as demandas atuais não procuram apenas por uma boa formação acadêmica ou experiências anteriores. As mudanças de ambiente estão se tornando cada vez mais rápidas e exige do nosso perfil de profissional as seguintes habilidades:
Captar e decifrar tendências;
Trabalhar o processo de disrupção;
Adaptar as novas exigências.
A velocidade de reação e o desenvolvimento do processo de decisão com alto nível de assertividade são as principais habilidades que este novo cenário busca para suas empresas.
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